EMOÇÃO ART.FICIAL 4.0 - Emergência!

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A arte e a tecnologia juntas abrem verdadeiros portais para outras dimensões, se analisarmos as possibilidades oriundas de tais temas juntos.
Em sua quarta edição, a exposição “Emoção art.ficial 4.0 – Emergência!” traz diversas obras de artistas de diferentes pontos do mundo. Todos dentro da concepção e temática “formação de comportamentos complexos e imprevisíveis com base em regras simples”.

A emergência pretendida com a exposição não é no sentido da urgência e sim trabalhar a idéia do emergir. As obras são quase todas de interação e de resultado final “imprevisível”.

Tamanha a intensidade dos trabalhos, a exposição traz robôs que simulam reações de animais (Performative Ecologies – Ruairi Glyn – Irlanda 2007), um robô que faz trabalhos bastante similares ao do artista Pollock (RAP 3 [Robotic Action Painter] – Leonel Moura – Portugal 2006), um aquário com um livro flutuante que causa a nítida impressão de ser uma grande tela de plasma (Bachelor – The Dual Body – Ki Bong Rhee- Coréia 2005).

Ainda temos, o intrigante trabalho do artista norte-americano Nicolas Reeves, que criou gráficos através de antigas músicas folclóricas e com base em tais gráficos, ele transpôs a música para esculturas que lembram bastante construções glaciais e cibernéticas (Mutations of the White doe – Nicolas Reeves – EUA 1999).

A música está presente em diversos momentos da exposição, da fascinação das carpas musicais, que muda o som do ambiente de acordo com os seus movimentos (Canções Submersas – Vivian Caccuri – Brasil 2008) à orquestra dos Suecos Martim Lübcke e Olle Corneer, que nos faz refletir sobre o quanto nós, como humanos, podemos ser obsoletos (The Bacterial Orchestra – Martim Lübcke e Olle Corneer – Suécia 2006).

Para quem se interessou, a exposição começou no dia 02/07 e vai até 14/09 no Itaú Cultural em São Paulo.