‘O Grito’ de Marcos Abranches em curta temporada em São Paulo

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Inspirado na obra homônima do pintor Edvard Munch (1863-1944), O Grito de Marcos Abranches, estreou originalmente em 2015. A montagem ganhou uma nova versão em 2019 já com a orientação dramatúrgica de Sandro Borelli e retorna aos palcos para esta nova temporada, no Kasulo, Espaço de Cultura e Arte e, em seguida, no Teatro Cacilda Becker.

Um adendo importante. Da primeira estreia do trabalho, para além das artes da cena, gerou bastante impacto na comunidade da suspensão corporal, conforme escrevemos AQUI. Era a primeira vez que víamos e tínhamos pessoas com deficiência trabalhando com a suspensão corporal nas artes.

Com os adereços e múmias criadas por Osvaldo Gabrieli, o espetáculo contém uma atmosfera do expressionismo utilizado no cinema alemão dos anos 20, buscando uma representação subjetiva do mundo, revelando as angústias da existência humana através de imagens distorcidas, sombrias e afastadas da realidade, como os pesadelos.

Com a presença de Sandro Borelli, a obra ganha um jogo narrativo muito mais complexo e desconcertante sobre os confrontos com a vida real e certos dilemas da sociedade. A trilha sonora criada por Pedro Simples atua como um forte elemento de cena e contribui com o tom dessa narrativa e dá a ambientação exata da cena.

Esta temporada integra uma das ações do projeto aprovado pelo 31º Edital de Fomento à Dança na Cidade de São Paulo.

SOBRE MARCOS ABRANCHES

Marcos Abranches inicia sua trajetória como artista independente em 2007 trabalhando como coletivo artístico que agrega artistas de diversas linguagens. Traz no seu cerne as experiências de ter atuado na Cia. FAR 15, atuando nos espetáculos Senhor dos Anjos, Jardim de Tântalo e Metamorfose, de Franz Kafka, trabalhos dirigidos e coreografados por Sandro Borelli. Com extensa carreira nacional e internacional, Marcos Abranches vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa autoral trazendo temas e questões sempre impactantes. Principais obras de seu repertório: CORPO SOBRE TELA, CANTO DOS MALDITOS, O GRITO, O IDIOTA e O KROCODILO.

FICHA TÉCNICA

Direção, Concepção e Interpretação: Marcos Abranches
Artista Convidada: T. Angel
Orientação Dramatúrgica: Sandro Borelli
Assistente de Coreografia: Rafael Carrion
Fotos e Vídeo Arte: Gal Oppido
Objetos Cênicos: Osvaldo Gabrieli
Ambiente Sonoro: Pedro Simples
Projeto de Luz: Sandro Borelli
Colaboradora: Valéria CanoBravi
Preparação Corporal: José Maria de Carvalho e Sylvia Fernandez
Social Mídia: Renato Fernandes
Produção Executiva: Maju Tóffuli
Direção de Produção: Solange Borelli
Produção: RADAR CULTURAL – Gestão e Projetos

SERVIÇO

De 23 a 26 de março. De quinta a sábado, 21h; Domingo, às 19h.

KASULO – Espaço de Cultura e Arte – R. Sousa Lima, 300 – Barra Funda, São Paulo – SP, 01153-020

Capacidade do teatro: 40 lugares

Dias 5 e 6 de abril, quarta e quinta-feira, às 21h.

TEATRO CACILDA BECKER – R. Tito, 295 – Lapa, São Paulo – SP, 05051-000

Capacidade do teatro: 198 lugares

Apresentações Gratuitas.
(Retirada de ingressos 30 minutos antecedência.)

Recomendado para maiores de 14 anos.
Duração: 65 minutos.

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