O primeiro registro de pigmentação da úvula

Recentemente a Lily Lu divulgou em suas redes sociais o primeiro registro, do que ela chamou de tatuagem na úvula. Ao acessarmos a notícia, de imediato lembramos do primeiro registro de body piercing na úvula, realizado por Jon Cobb em 1994 nos Estados Unidos da América. Sobre a experiência do piercing vocês podem ler a entrevista de Jon Cobb para Shannon Larratt (1973-2013) no BMEzine, traduzida por Bia Tonelli e disponibilizada no site da APPBR. Sobre a tatuagem, vamos discorrer um pouco mais…

A alemã Lily Lu tem um longa e provocativa história com as modificações corporais extremas. Durante a divulgação de seu registro não poderia ter sido diferente. Em suas palavras que traduzimos livremente:

“Primeira tatuagem na úvula que já fiz – eu a chamei de “soco psyland” e a fiz em talvez 20 a 30 pessoas até agora. Até onde eu sei, sou o único que já fez essa tatuagem, mas recomendo fortemente que todos façam em casa. Coisas estúpidas e perigosas não devem desaparecer. É o fundamento da nossa cultura e deve ser honrado. E sim, injetar tinta em lugares que você não deveria, que você mal alcança e não faz sentido, é altamente perigoso e absolutamente não é saudável. Mas fumar mata tipo 8 milhões de pessoas a mais por ano do que modificações corporais e tatuagens, e ninguém se importa. Então pense sobre isso.”

Nas imagens podemos ver não apenas uma úvula colorida, mas como quase todo o interior da boca. Sobre o nome Psyland, é o local onde a Lily Lu vive e recebe pessoas da comunidade da modificação corporal internacional e pessoas produtoras de conteúdo adulto, ambos os ramos que ela tem atuado.

Sobre métodos e técnicas do procedimento, não houve divulgação pública. Deixamos aqui o registro e endossamos a parte de seu texto em que fala sobre os riscos e a periculosidade.