Piercing Talk abre novos diálogos na indústria do body piercing nacional

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Andre Fernandes fez a mediação do encontro. Foto: T. Angel

Aconteceu no domingo (27) o Piercing Talk – ciclo de debates sobre body piercing buscando sair da formação e formatação do workshop e construindo um espaço que se pretendeu ser mais dinâmico e dialógico. O evento foi uma idealização do Grupo de Estudos de Piercing – GEP em parceria com a Tattoo Week.

Andre Fernandes abrindo o ciclo de debates. Foto: T. Angel
Público presente na Piercing Talk. Foto: T. Angel

Debruçando-se em temas que envolviam técnica, estética e ética a atividade reuniu profissionais do body piercing de várias partes do Brasil e de diferentes gerações. As misturas de sotaques soavam feito música pelo espaço.

A abertura dos diálogos aconteceu com o body piercer, enfermeiro especializado em central de materiais e esterilização, Marcos Tapajóz, que falou sobre Biossegurança descomplicada. Assunto que rende muitas dúvidas e que gerou um longo debate sobre como tornar o procedimento mais seguro.

Biossegurança descomplicada com Marcos Tapajóz. Foto: T. Angel
Público participando da Piercing Talk. Foto: Higor Cabral

Na sequência, a conversa mudou da técnica para ética. Atendimento da população LGBTQIA+ em estúdios/clínicas de piercing foi a intervenção feita por T. Angel, que é professora da rede pública, especialista em educação inclusiva e pesquisadora sobre modificações corporais. Momento para se discutir sobre LGBTQfobias e, principalmente, atuar na capacitação de profissionais e na construção de ambientes seguros para todas as pessoas.

Discussão sobre atendimento da população LGBTQIA+. Foto: Higor Cabral
T. Angel em sua intervenção sobre atendimento do público LGBTQIA+. Foto: Higor Cabral
Discussão sobre atendimento da população LGBTQIA+. Foto: Higor Cabral
“Precisamos construir espaços seguros para a população LGBTQIA+”, disse T. Angel. Foto: Higor Cabral
Discussão sobre atendimento da população LGBTQIA+. Foto: Higor Cabral
A body piercer Tamiris Marques contribundo com as reflexões sobre atendimento da população LGBTQIA+. Foto: Higor Cabral
Discussão sobre linguagem neutra, pronomes e nome social foram feitas. Foto: Higor Cabral

Na sequência tivemos a intervenção Imagem nas redes sociais e criação de conteúdo com a jornalista Eliza Trindade que é editora-chefe da Revista Piercer Life e especialista em Marketing Digital. Conversas sobre como fazer bom uso das redes sociais buscavam colaborar com os trabalhos das e dos profissionais presentes.

Eliza Trindade discutindo construção de imagem nas redes sociais. Foto: Higor Cabral
Dicas de como conseguir engajamento foram trocadas durante a intervenção. Foto: Higor Cabral

No campo da estética, tivemos a intervenção da body piercer especialista em projetos para as orelhas, Luiz Lenzi. Em sua fala tivemos uma explicação geral sobre estética, composição de cores e uma generosa partilha da profissional em como articula os seus projetos de orelha, passando da montagem até a cobrança de valores.

Luiza Lenzi levou uma discussão sobre estética voltada para projetos com perfuração do corpo. Foto: T. Angel
Apresentação de composição de cores por Luiza Lenzi. Foto: T. Angel

E, por fim, a última intervenção retorna para técnica. O body piercer e ourives, Johnny Neves trouxe uma reflexão sobre A verdade sobre os biomateriais na perfuração inicial. Passando por uma explicação geral sobre a composição dos materiais para adornos corporais.

Johnnt Neves em sua intervenção sobre composição dos materiais. Foto: T. Angel
A verdade sobre os biomateriais na perfuração inicial. Foto: T. Angel

A atividade soma-se com as tantas outras que estão acontecendo no Brasil para formação e capacitação de profissionais na indústria do body piercing. Inovando no formato e nos temas abordados. Que mais espaços assim se abram.

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