Sesc Av. Paulista promove ciclo de discussão sobre educação, arte e vidas dissidentes

O Ciclo: Rabiscando outras pedagogias – idealizado e organizado pela T. Angel – busca promover debates acerca da educação e sociedade pelo prisma das diferenças e dissidências. Articulando um grande emaranhado de experimentos dialógicos e poéticos que passa por três mesas de discussões. É direcionado para profissionais da educação, da psicologia, artistas, estudantes de pedagogia e licenciaturas, e pessoas interessadas em articular teias e afetos para imaginar outras educações e pedagogias possíveis.

04/02 – EDUCAÇÃO DISSIDENTE, SABERES MARGINAIS E OUTRAS RACHADURAS

Articulando os estudos das multidões subalternizadas e precarizadas, a mesa busca transcorrer e refletir sobre como a educação e a sociedade, sobretudo no presente, lidam com as vidas que extrapolam a normatividade compulsória.

Com:
Profa. Dra. Anete Abramowicz (USP)
Profe. Dre. Sil Nascimento (USP)
Prof. Dr. Jorge Leite (UFScar)
Mediação: T. Angel

SOBRE AS PESSOAS PARTICIPANTES:
Anete Abramowicz
é professora titular sênior da Universidade Federal de São Carlos e também é professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Coordena o “Estudos sobre a criança, a infância e a educação infantil: políticas e práticas da diferença” desde 1998.

Sil Nascimento é professore do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo desde 2013. Atua nas áreas da Antropologia Urbana e dos Marcadores Sociais da Diferença. Tem pesquisado as seguintes temáticas: fronteiras, corporalidades, mobilidades, cidades e transfeminilidades. Coordena
a projeta Corpas Trans na USP.

Jorge Leite Jr. é professor associado do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Sociologia e Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: sociologia urbana, sexualidade, gênero, comunicação e arte.

Ciclo: Rabiscando outras pedagogias no Sesc Av. Paulista

05/02 – CORPORALIDADES ESQUISITAS E DISSIDENTES DA E NA EDUCAÇÃO

Partindo das histórias e memórias das travessias feitas por pessoas dissidentes na educação institucional, a mesa busca compartilhar experiências e saberes outros movidos e instaurados por corpos docentes e discentes transdisciplinares e desobedientes.


Com:
Profa. Dra. Gabrielle Weber (USP)
Lis Macedo (UFABC)
Alexandre Santos (USP)
Mediação: T. Angel


SOBRE AS PESSOAS PARTICIPANTES:
Gabrielle Weber é travesti e ativista. Professora do Departamento de Ciências Básicas e Ambientais da Escola de Engenharia de Lorena da USP. Em sua pesquisa, explora as interfaces entre a física e a matemática com aplicações à física de altas energias e da matéria condensada, bem como aos estudos trans e de gênero.

Lis Macedo é travesti e tatuadora. Graduada e mestra em Filosofia pela USP, doutoranda em Filosofia pela UFABC, com pesquisa sobre o conceito de subjetividade e caos em Félix Guattari.

Alexandre Santos é transmasculino negro, nascido em Curitiba, atualmente reside em São Paulo. Educador com formação em Magistério pelo Instituto de Educação do Paraná e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Apaixonado por futebol desde criança, é também atleta amador
pelo Instituto Meninos Bons de Bola desde 2020.

Ciclo: Rabiscando outras pedagogias no Sesc Av. Paulista

06/02 – BAGUNÇA, DANÇAS FURIOSAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESOBEDIENTES

A mesa é composta por três R: revolta, rebeldia e revolução. Partindo de suas vivências no campo das artes e da educação, três artistas contemporâneos compartilham as suas experiências de fruição e fomento de práticas pedagógicas desobedientes, bagunceiras e furiosas.

Com:
Rodrigo Munhoz
Robson Ferraz (University of Roehampton)
Pedro Galiza
Mediação: T. Angel

SOBRE AS PESSOAS PARTICIPANTES:
Rodrigo Munhoz é uma pessoa autodidata que transita entre a arte da performance, audiovisual, educação e fotografia. Seu trabalho tem circulado por muitos estados brasileiros, bem como por outros países: Bangladesh, Colômbia, Equador, México, Portugal , Sérvia e Venezuela.

Robson Ferraz é mestre em Antropologia e Etnocoreologia de Dança pelo consórcio europeu ChoreoMundus (2019), estudando em instituições na França, Noruega, Hungria e Inglaterra, reconhecidas pela UNESCO por sua liderança e inovação curricular nas áreas de Análise do Movimento, Patrimônio
Cultural Imaterial e Gestão Cultural.

Pedro Galiza é artista transmídia, autodidata, residente em São Paulo, e em conexão a diversas redes de artistas do Brasil e no exterior. Sua pesquisa artística se dá no corpo em expansão, e em constante transmutação, através de diversas mídias e ambientes plurais. Como artista musical, Pedro explora a cena
da música experimental e eletrônica brasileira, colaborando com DJs e artistas. Em 2021, lançou o álbum autoral Tudo Que Eu Tenho em parceria com o artista Architect of Love.

Ciclo: Rabiscando outras pedagogias no Sesc Av. Paulista

SOBRE A ORGANIZADORA:

T. Angel é uma pessoa trans não-binárie que tem graduação em história, especialização em educação inclusiva, MBA em gestão escolar e é mestranda em Educação na Universidade de São Paulo (USP). Trabalha com educação pública na periferia de Osasco. Desde 2020 está na função de coordenadora de gestão pedagógica na rede estadual de São Paulo. Pesquisa a modificação corporal e diferentes usos do corpo, investigando e vivendo aquilo que entende e chama como teoria freak. Trabalha desde 2005 com performance e levou seus projetos para diferentes partes do Brasil e exterior, focando na exploração dos limites e fronteiras psicofísicas, questionando e friccionando o que é ser humano e o que pode o corpo. É ativista pelos direitos humanos e dos animais, com forte atuação nos movimentos LGBTQIAPN+ e freak. Em 2015 publicou o livro “A modificação corporal no Brasil (1980-1990)” e o manifesto freak. Criou a plataforma FRRRKGUYS em 2006 e é responsável pelo Grupo de Estudos sobre modificações corporais – GESMC, desde 2014.