A crítica ao transporte público através da suspensão corporal

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“Your body is a batleground”
Barbara Kruger

Durante a última edição da parada LGBT de São Paulo, tivemos a equipe Xtreme Suspension SP fazendo uma forte crítica a LGBTfobia no Brasil através da suspensão corporal, você pode CLICAR AQUI para reler. Juntam-se com esse posicionamento com inúmeros ativistas e artistas ao redor do mundo que têm se apropriado da suspensão para questionar o mundo.

Em menos de um mês depois do ato da parada LGBT, o Xtreme Suspension divulgou no último domingo (19) mais uma ação. Dessa vez o alvo de crítica foi o sistema de transporte público da CPTM. Pedindo por mais trens em circulação, respeito aos acentos preferenciais, por um valor de passagem acessível e pelo respeito aos usuários e usuárias, o grupo protestou pacificamente. Vale lembrar que quando pensamos em acessibilidade, inúmeras estações da CPTM ainda não oferecem uma arquitetura adequada para atender as demandas das pessoas com deficiência, impossibilitando e prejudicando a locomoção dessa população pelo espaço público. As constantes falhas nas linhas noticiadas pela grande imprensa e a super lotação diária também são alvos de crítica do grupo.

Já tínhamos vistos várias suspensões corporais acontecendo dentro dos transportes públicos no Brasil e no exterior. Mas é a primeira vez que vemos esse gesto ser declaradamente assinado como uma crítica ao sistema que tem lesado diariamente principalmente a classe trabalhadora. É quando a suspensão corporal – potente por si só – e o próprio corpo são descobertos e redescobertos como um campo de batalha.

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