Apocalypto

0 Flares 0 Flares ×

Fotos: reprodução / Google

“Em 1492, os nativos descobriram que eram índios. Descobriram que viviam num lugar chamado América. Descobriram que estavam nus, que existia o pecado. Descobriram que deviam obediência a um rei e uma rainha de outro mundo, e a um deus de outro céu. E que esse deus havia inventado a culpa e o vestido, e que mandou queimar vivo quem adorasse o sol, a luna, a terra e a chuva que a molha.”
Eduardo Galeano 

“(…) o silêncio dos deuses pesa no campo dos europeus tanto quanto no dos índios. Ganhando de um lado, o europeu perdia de outro; impondo-se em toda a Terra pelo que era sua superioridade, arrasava em si mesmo a capacidade de integração do mundo. Durante os séculos seguintes, sonhará com o bom selvagem; mas o selvagem já estava morto, ou assimilado, e o sonho estava condenado à esterilidade. A vitória já trazia em si o germe de sua derrota, mas Cortez não podia saber disso.”
Tzvetan Todorov

Existem poucos filmes que contam sobre as histórias das modificações corporais sem cair em um discurso patologizante e maniqueísta. Apocalypto, embora dirigido por Mel Gibson, preencheu uma lacuna que há tempos precisava ter sido preenchida. É um filme que carrega algumas imprecisões históricas, talvez propositais, mas que por outro lado, apresenta um rico cenário sobre as histórias dos corpos modificados e nesse sentido é um dos poucos. E é sobre tudo isso que pretendemos falar adiante. O texto contém diversos spoilers, caso você não tenha visto o filme ainda, recomendamos que o faço antes de se adiantar na leitura. No mais, viva a América Latina!

Apocalypto que acompanha a jornada de Pata de Jaguar leva o espectador a conhecer a rica cultura – especialmente visual – do povo maia e também abre uma boa discussão sobre as modificações corporais como partes de um rico legado cultural.  

O diretor

Mel Gibson (1956) é quem escreveu e dirigiu o filme Apocalypto.  Nascido em Nova Iorque, EUA, Gibson e sua família se mudaram para a Austrália e foi lá que ele se formou em Artes Dramáticas (pela Universidade de Sidney). Começou a carreira em séries televisivas e logo estreou no cinema. Ele carrega um histórico de filmes grandiosos – por exemplo: a sequência 1, 2 e 3 de Mad Max (1979-1985); Maquina Mortífera (1987-1998); Coração Valente (1995) e A Paixão de Cristo (2002) – seja trabalhando como ator e/ou como diretor. Foi vencedor do Oscar de 1995 nas categorias de melhor filme e melhor diretor por Coração Valente. Ele carrega também um histórico de acusações de racismo, antissemitismo e homofobia, embora negue e afirma ter sido injustiçado. Católico tradicionalista é também militante do Partido Republicano dos Estados Unidos da América, o mesmo partido do atual presidente Donald Trump. Ter claro em mente essas informações, nos ajuda na compreensão de algumas escolhas em relação ao filme. 

A sinopse

No fim da civilização maia, sacrifícios humanos se tornam cada vez mais frequentes, na tentativa de aplacar a ira dos deuses. Um jovem guerreiro é capturado e, num ímpeto de bravura, empreende incrível fuga para salvar a mulher grávida e o filho.

Pata de Jaguar, carrega perfuração no lábio, orelhas alargadas e várias escarificações.

O enredo e outras coisas mais 

Tão cercado de polêmicas (o que fez com que a bilheteria aumentasse em U$ 14,1 millhões só na estreia) e não poucos erros históricos, Apocalypto também possui aspectos positivos a serem analisados no decorrer da história dirigida por Mel Gibson. Seu filme anterior, Paixão de Cristo (2004), foi tão controverso quanto bem sucedido nas bilheterias. E logo após mostrar a sua visão para as últimas horas da vida de Jesus Cristo, Gibson já procurava um novo projeto. Seu objetivo era fazer um filme de perseguição e nesse sentido Apocalypto definitivamente não deixou a desejar. Rodado em locações como Catemaco (floresta tropical) e Veracruz, ambos no México, foi um projeto bastante ousado que se enveredou em um campo pouco explorado pelo cinema. 

Utilizando a mesma tática do seu último filme, que era todo falado em latim e aramaico, Mel Gibson também passa ao espectador mais realidade ao ouvir os atores (em sua maioria mexicanos) falando em yucateco (idioma maia). Quanto à língua falada, esta sim foi duramente criticada pelos falantes nativos. O que aponta que a pesquisa etnográfica foi feita superficialmente, pois segundo os nativos, até mesmo as vogais não eram alongadas quando necessárias, somente a atriz-mirim Isidra Hoil (a menina que pressagia a vida de Pata de Jaguar e o fim dos maias) e o velho ancião, Espiridion Acosta Cachê, da tribo primitiva o faziam fidedignamente.

Ponto positivo até aqui é o não embranquecimento da civilização e a escolha do elenco. Como dito acima, a maioria das atrizes e atores são latinos, muitos com ascendência indígena. Grande parte dessas pessoas nunca haviam atuado antes. Nós sabemos – pelos exemplos que temos – que usualmente filmes grandes normalmente escolhem atores e atrizes brancas para representarem seus personagens. Como se não bastasse o problema sério de falta de diversidade em Hollywood na frente e atrás das câmeras, a indústria também tem o hábito de colocar atores brancos em papeis de minorias étnicas, o que muito felizmente não aconteceu em Apocalypto, ao menos não na frente das câmeras, vide a equipe. Reconhecer e afirmar isso, não é passar a mão na cabeça de Gibson

Falando sobre o enredo, logo na primeira cena já somos levados para uma caçada pela floresta. Com a presa devidamente capturada, vem o descanso, um respiro para apresentar os personagens (sempre em yucateco, a língua local) e dar algumas risadas. Pata de Jaguar (Rudy Youngblood) é um dos caçadores. Filho do líder da vila, ele fica atormentado com a visão de outros indígenas que tiveram sua tribo devastada e agora procuram um novo começo em outro lugar. O medo no olhar das pessoas é transferido para ele e se transforma em realidade quando guerreiros maias invadem o local onde mora atrás de escravas e prisioneiros. A destruição é generalizada e a violência é grande. Antes de ser capturado, Pata de Jaguar consegue proteger sua esposa, grávida, e seu filho. Serão eles que lhe darão forças para superar o medo e seus ferozes caçadores no longo caminho de volta para casa.

Ao chegar à tribo vizinha, Povo da Bandeira do Sol, é possível notar que se trata também de uma tribo maia, pela língua e por algumas semelhanças nos vestuários e adornos corporais (piercings, pinturas, tatuagens e escarificações). É possível perceber no filme que a tribo vizinha tem um complexo sistema hierárquico de governo e religioso e imponentes construções, além disso, há uma grande concentração de pessoas, o que determina claramente um maior desenvolvimento daquela povoação. Gibson e sua equipe contam no making of do filme sobre a importância de se mostrar as diferenças hierárquicas das populações, que atravessam os próprios corpos das personagens, como falaremos melhor abaixo, quando analisarmos as modificações corporais.

Assim, o objetivo daquela captura se define rapidamente aos olhos de todos: as mulheres novas são vendidas numa espécie de mercado humano e os jovens rapazes, pintados com uma tinta azul índigo, são levados ao alto de uma pirâmide tipicamente maia, para serem sacrificados. O sacrifício seria necessário para que voltassem a prosperar suas safras e que as doenças se afastassem de seu povo, como explicaremos melhor adiante. 

Para finalizar, sejam os aspectos religiosos, como a importância da oralidade (através dos anciãos) como propagação e fixação da história da criação do mundo, dos animais e dos indivíduos; alguns nomes de deuses do vasto panteão maia são citados, o Poderoso Kukulkán, Ixchel, o culto ao Jaguar, etc. Enfim, a importância da religião é representada. O presságio e o augúrio, características fortes nestas civilizações, também são representadas no filme. O filósofo Tzvetan Todorov em ‘A conquista da América – a questão do outro” apresenta informações valiosas sobre a questão do presságio e augúrio e que vão de encontro com o filme. Em maia a mesma palavra que significa “profecia” também quer dizer “lei”. 

“Qualquer acontecimento que saia um pouco do comum, afastando-se da ordem estabelecida, será interpretado como prenúncio de um outro acontecimento, geralmente nefasto, por acontecer (o que implica que nada neste mundo acontece por acaso).”
Tzvetan Todorov

Os maias e os astecas valorizavam presságios e adivinhações, para eles todas essas espécies de previsão do futuro se realizam, é só em casos excepcionais tentam resistir à sorte que lhes é anunciada. No filme há algumas situações de presságios, um deles é da garotinha leprosa  indicando que um homem (supostamente o respectivo protagonista do filme, Pata de Jaguar)  levaria a destruição para aquele povo. Por isso ele é apocalypto, porque a revelação (ou premonição) da garotinha deixou-o destinado a levar a destruição, que no final se concretiza com a chegada dos espanhóis.

Rainha maia.

 

O sacrifício

Inúmeras críticas que lemos apontam sobre o grau de violência do longa metragem. Algumas delas diziam – sem deixar a fonte – que os mexicanos não estavam vendo Apocalypto de uma forma positiva, considerando que houve exagero ou uma carnificina desnecessária por parte de Mel Gibson. Sem dúvida, os sacrifícios humanos dos maias, apresentados no filme, carregam parte do peso da violência que tanto incomodo causou e é sobre isso que falaremos adiante, buscando contextualizar. E de fato é preciso questionar o motivo pelo qual o diretor bate tanto na mesma tecla: a violência.

Pensando a questão do sacrifício humano, para as populações pré-colombianas, oferecer sangue, dentro de seus contextos religiosos, implicava em manter a sociedade viva. Os pensadores franceses Marcel Mauss e Henri Hubert em Sobre o Sacrifício (Cosac Naify, 2005) nos lembra que “todo sacrifício implica uma consagração“, ou seja, passa-se do domínio comum para o domínio religioso. Em Apocalypto, a cena em que uma mãe lambuza a mão no sangue dos sacrificados e passa sobre a fronte de seu bebê simboliza essa noção de mundo, que em nosso entendimento não pode ser lida apenas como um sublinhar de uma possível barbárie. O sacrifício, o sacrificado e o sangue em si já não significavam mais apenas a morte, o morto e o sangue, mas sim aquilo que é poderoso e sagrado. 

Como a própria sinopse diz, o filme se passa em um período de decadência das grandes cidades maias, fator que possivelmente contribuiu para a desestruturação dessas cidades, potencializadas mais tarde pela conquista dos espanhóis. Então, provavelmente, neste período havia um nível mais acentuado de sacrifícios afim de acalmar os deuses e, assim, recuperar a ordem e o esplendor. No filme o sumo-sacerdote antes de iniciar os sacrifícios do novo lote de prisioneiros, afirma que “uma grande praga infesta nossas colheitas, (…)”, pede ao poderoso Kukulkán (para os maias “kukul” significa sagrado ou divino e “can” significa serpente), para que “nosso povo prospere” com seu sangue renova o mundo, de tempos em tempos. E assim, no filme, ocorria o ritual, a retirada do coração em oferecimento aos deuses, e posteriormente, à retirada da cabeça que era jogada escada a abaixo e depois todo o corpo. 

Pensando ainda sobre os sacrifícios entre os povos pré-colombianos, Todorov nos lembra que a “morte só é uma catástrofe numa perspectiva estritamente individual, ao passo que, do ponto de vista social, o benefício obtido da submissão à regra do grupo pesa mais do que a perda de um indivíduo“. Por isso o sacrifício – e aquele que será sacrificado – é visto como se não com a alegria, pelo menos sem desespero. No filme, os prisioneiros da aldeia pequena, não conhecem o sacrifício e sua lógica e por isso o refutam. Foi através dos pictogramas (símbolos, imagens pintadas nas paredes) que compreendem o que vai ocorrer com eles, reforçando a ideia de que nem todos realizavam os mesmos rituais. 

Guerreiro do Povo da Bandeira do Sol.

As modificações corporais contam sobre belezas, hierarquias e complexas populações heterogêneas 

As insígnias, as roupas, os adornos que alguém tem ou não o direito de usar e até mesmo o tipo de casa em que se vivia, dizia sobre as diferentes camadas sociais daquela civilização. As modificações corporais e variados adornos contam sobre uma relação com o belo e sagrado que nos dias atuais é difícil para muitas pessoas compreender. Seja por questões racistas veladas ou explícitas, seja pelas convicções acerca do corpo da ordem judaico-cristã, como também, pela falta de discussões acerca de culturas que não sejam eurocêntricas. É como se houvesse uma única caixa em que todas as pessoas deveriam caber. Queimem as caixas todas, não é assim que o mundo funciona, nunca foi e nunca será. 

Apocalypto apresenta de uma forma muito interessante as relações dos maias com as modificações corporais. Através apenas dessa informação podemos identificar as diferenças entre as tribos e inclusive conhecer sobre suas hierarquias.

As pessoas da tribo do protagonista, Pata de Jaguar, tem as orelhas alargadas, os lábios perfurados e as peças usadas nessas perfurações são feitas de madeira e dentes de animais. Tudo feito de modo bastante rudimentar e simples. Até mesmo as crianças já carregam os seus adornos. É possível perceber também as escarificações entre eles. Os homens – inclusive o próprio Pata de Jaguar – carregam dois riscos inclinados em cada lado do peito. As mulheres também levam muitas marcas corporais.

A tribo de que Pata de Jaguar faz parte.

Já a tribo que invade e os capturam, por sua vez, tem um número maior de modificações corporais. São diversas e maiores as tatuagens geométricas, assim como as escarificações. As perfurações também se espalham pelo rosto e as peças, são em sua maioria, feitas de ossos humanos e jade. O uso de ossos humanos tem o poder em dizer sobre a hostilidade dos guerreiros e reforçar a ideia de que eles estão ali como uma ameaça. Tem também o poder dizer sobre a beleza, inúmeras cenas mostram o quanto aquelas pessoas adornadas estão a sentir belas em diferentes modos, sorrindo com seus dentes repletos de jades.

Guerreiros do povo da Bandeira do Sol e suas inúmeras modificações corporais.
Os adornos do rei maia contam sobre a hierarquia da civilização.
As diferentes formas de beleza na civilização. Adornos em jade, inclusive nos dentes.
Diferentes classes sociais podem ser identificadas através de seus adornos e indumentárias.

Crítica

Logo no começo do filme, somos apresentados para a seguinte frase:

“Uma grande civilização não é conquistada de fora até que tenha destruído a si mesma por dentro.”
 Will Durant (historiador estadunidense, escritor da coleção A História da Civilização)

Não conhecemos a obra de Will Durant e nem o contexto todo em que ele diz essa frase, mas ela ser aplicada na introdução de um filme nos deixou com um ligeiro mal estar. De alguma forma sentimos que aquilo poderia sugerir que a colonização da América tenha sido culpa das próprias civilizações que viveram aqui. Quando não negando, tornando branda, que essas terras e essas pessoas foram exploradas, roubadas, saqueadas, escravizadas, estupradas e assim por diante. Tudo isso levando em consideração a cabeça que está por trás do filme, que é a de um homem branco, cristão e declaradamente conservador.

Se o retrato da ideologia maia não é bem-feito, não se pode negar que, graças à primorosa direção de arte, Apocalypto consegue desenhar um excelente panorama dessa civilização no sentido estético, que, dizimada por colonizadores europeus, ainda intriga estudiosos por conta do desenvolvimento de seus estudos e descobertas em todas as áreas científicas, da arquitetura à astrologia. Inclusive, um outro ponto negativo, não é apresentado durante o filme, as invenções ou conhecimento astronômico dos maias e nem se aprofundam em sua complexa cultura, que vai muito além dos sacrifícios humanos. Por que a insistência em mostrar apenas a barbárie?

 

Segundo a crítica do site Omelete, durante as pesquisas sobre o povo maia, Gibson descobriu alguns possíveis motivos que causaram a queda do império que dominou a região da América Central e se estendia do México a El Salvador. O consumismo, a devastação do meio-ambiente e a ganância por poder estão entre eles. Para forjar construções cada vez maiores, hectares de florestas eram derrubados. Sem as árvores, a lama corria para o pântano, diminuindo a qualidade do solo e gerando piores colheitas. Os reis, que acreditava-se ter um contato direto com os deuses, faziam oferendas, utilizando até mesmo humanos. E para manter sua mordomia, tributavam mais da população, que por sua vez ia se irritando mais e mais.

Este aspecto sócio-político fica no subentendido. É a forma encontrada por Gibson para alertar sobre o risco que corremos. Segundo ele, se a sociedade atual não se cuidar, pode ter fim semelhante aos dos seus antepassados. Mas a verdade é que essa mensagem fica realmente implícita para não dizer completamente despercebida dentro de todo enredo. No mais, não acho fácil – para não dizer possível – comparar o nível de exploração apresentada no filme com o momento contemporâneo, quiçá soa até meio desonesto.  

Precisamos pensar o filme como uma produção do seu tempo e não podemos olvidar sobre suas origens, isto é, quem o concebe enquanto obra; logo, mesmo ao abordar temáticas passadas (a civilização maia, por exemplo), o cinema trata de questões do nosso presente, como a violência, religião, relações familiares e etc e, dentro de um ponto de vista específico, isto é, de quem domina os direitos da produção. Muitas vezes, não há um cuidado em representar o passado e nem acho que o cinema grande tenha essa obrigação. Sobre isso, no making of do filme é afirmado que algumas coisas que existem ali tem a única intenção de tornar a obra legal, isto é, entreter e só. 

Alguns críticos e historiadores vêem no filme equívocos alarmantes, mas a verdade é que Apocalypto ainda é um filme da grande indústria do cinema e não podemos nos esquecer disso. Em 2009 o site Cineclick disse que o filme carrega uma dose de violência desnecessária e que não se é possível aprender sobre a civilização maia através dele. Em crítica na Folha de São Paulo do dia 02 de Agosto de 2008, Inácio Araujo diz que Gibson é um bom cristão fanático, mas não um bom cineasta. Sua justificativa está no final do filme, o que ele chamou como um apêndice da obra, no qual, “após tomarmos contato com as barbáries da civilização maia, vemos chegar um barco cheio de bons cristãos“. Completou ainda dizendo que o “sentido do filme deriva daí: a cristandade que vem nos livrar de uma cultura deletéria. Embora tenhamos conhecimento da relação de Gibson com o cristianismo e seu conservadorismo, não conseguimos ter a mesma leitura que o crítico, embora ela também possa ser uma hipótese. A chegada dos espanhóis sob forte chuva, acompanhando o final de uma fuga, não diz muito além disso, mas sussurra baixinho um presságio que conhecemos, tal qual o da leprosa. E a despeito disso tudo, a expressão e as palavras de Pata de Jaguar  ao ver o espanhóis chegando em sua terra dizem muito mais: “nós deveríamos ir para floresta, procurar um novo começo“. 

Espanhóis chegando em terra firme.

REFERÊNCIAS

Inside Mel Gibson’s Church
http://people.com/celebrity/inside-mel-gibsons-church/

Crítica: Apocalypto
https://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/apocalypto/?key=24636

“Apocalypto” traz unilateralidade de Mel Gibson
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0206200813.htm

Apocalypto
https://www.cineclick.com.br/criticas/apocalypto

Apocalypto: o “queridinho” dos historiadores e antropológos
http://tvnetfacnopar.blogspot.com.br/2009/12/resenha-critica-do-filme-apocalypto.html

Apocalypto (civilização maia)
https://cinehistoriografico.wordpress.com/2013/09/19/apocalypto-civilizacao-maia/

Apocalypto Film Breakdown
http://cthulewhonours.blogspot.com.br/2015/09/apocalypto-film-breakdown.html

“Apocalypto”: como explicar o fim da civilização maia?
http://cinegnose.blogspot.com.br/2017/08/apocalypto-como-explicar-o-fim-da.html

0 Flares Twitter 0 Facebook 0 LinkedIn 0 Pin It Share 0 Reddit 0 Email -- 0 Flares ×

Deixe um comentário