Bloco des Freaks na 6ª Marcha do Orgulho Trans

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O ano era 2017. Resolvemos nos organizar e ir prestigiar a Parada do Orgulho LGBTQIAP+ de São Paulo. Foi assim que surgiu o Bloco des Freaks. Sobretudo pelo entendimento do nosso não-lugar enquanto freaks e pelo desejo do encontro-político de corpas e corpos dissidentes. O Bloco des Freaks pode ser considerado como uma Zona Temporária Autônoma. Uma ocupação. Um ruído estético-místico-político.

Estivemos na parada do orgulho de São Paulo e Belo Horizonte em 2017, 2018 e 2019. Eis que veio a pandemia da COVID-19 em 2020 e, com ela, a necessidade de pausa.

O ano era 2022. Era o momento de retorno. Decidimos, com o Bloco des Freaks, ocupar a Marcha do Orgulho Trans de São Paulo. Tanto pela maior proximidade de causa (nossa parada é outra), quanto pelo desejo de fortalecer a luta transvestigeneres. Ainda, para nós, é um não-lugar, mas que de algum modo potencializa o encontro político de afetos e as políticas das corpas e corpos. Nós estamos ali. Nós estamos aqui.

Bloco des Freaks na 6ª Marcha do Orgulho Trans

Descentralizade, nômade e afirmative, caminhamos pelas ruas do Largo do Arouche acompanhando a Marcha. Nossa bandeira freak tremula, assim como nossas corpas e corpos, gerando curiosidades. De algum modo as pessoas percebem que estamos dentro mas estamos fora. Bendito seja o não-lugar.

Para nós freaks o encontro e o reencontro. E assim seguimos, esperando por mais. Esperar por mais significa gerar pespectiva. Gerar perspectiva significa gerar vida. O Bloco des Freaks é sobre isso: vida.

Que venha 2024!

Bloco des Freaks com Amara Moira.
Bloco des Freaks se reunindo na 6ª Marcha do Orgulho Trans
Bloco des Freaks com Sara Wagner York.
Bloco des Freaks se reunindo na 6ª Marcha do Orgulho Trans
Bloco des Freaks se reunindo na 6ª Marcha do Orgulho Trans
Bloco des Freaks se reunindo na 6ª Marcha do Orgulho Trans
Bloco des Freaks com Erika Hilton
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