Goiás: Profissionais da tatuagem trabalharão em festival de diversidade sexual e de gênero

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DIGO se assume na luta contra a repressão e o preconceito. Foto: divulgação

O DIGO é um festival de filmes que tem por objetivo estimular e promover a conscientização do público, no que tange o respeito integral aos direitos humanos e a inclusão. De 23 a 29 de maio nos Cinemas Lumiere do Banana Shopping. O evento foi pioneiro no centro-oeste brasileiro, por isso DIGO, que Goiás – terra do pequi e das Cavalhadas será destaque pela quarta vez do cinema voltado para a diversidade mundialmente. A luta não pode parar e mesmo com todas adversidades seguirão em frente com orgulho, coragem e de peito aberto contra a repressão e o preconceito.

A proposta é evidenciar a 7ª arte e suas cores pautada na luta pelos direitos humanos. Além disso, oportunizar todo tipo de manifestação artística gerando diversidade, inovação e amor sem preconceitos ou restrições. O tema deste ano é a História do Movimento LGBTI+ no Brasil para gerar discussões do que aprendemos na história, do que vivemos e o que conquistamos em comparação ao nosso momento atual e das expectativas do futuro.

O projeto articula audiovisual, educação e tecnologias para ampliar o universo da expressão e da percepção estética da diversidade brasileira, propondo abordar não só a sexualidade, mas incorporar o sentido da realidade do ser humano e suas nuances. Assim, promoverão as questões relacionadas a diversidade sexual, com foco sempre no respeito integral.

O DIGO tem o diferencial de distribuição de filmes da programação, e já o fez para países como o EUA, México, Peru, Itália, Portugal, Venezuela e outros, além de participação em mostras itinerantes e cineclubes. Proporciona, portanto, aos inscritos a possibilidade de participação na programação em festivais internacionais em regime de network tanto em mostras paralelas e/ou competitivas sendo um diferencial importante para os realizadores, por ser um festival vivo, constante e atuante mundialmente.

Como um dos fundadores da Red DIVERCILAC – Diversidad em el Cine Lationamericano y Caribeño – rede de festivais da América Latina e do Caribe, já inspirou e produziu parcerias internacionais como a criação do INDIGO Festival da Diversidade de Almada, Portugal, se tornando uma importante vitrine de audiovisual com a temática LGBTI+.

Nos 7 dias do DIGO serão mostras paralelas e competitivas. Sendo que somente os filmes escolhidos pelo júri oficial e júri popular receberão o troféu DIGO. Ainda está previsto a realização de performances, mesas, teatro, conferência e após a exibição dos filmes debates para abrir diálogos sobre as temáticas que envolvam a diversidade sexual e a de gênero.

FLASHDAY TATTOO DIGO 2019

Como a proposta do festival é abordar a diversidade, esse ano o DIGO traz para o evento um espaço para as modificações corporais na FEIRA DIGO 2019 realizando um Flash Day que acontecerá no Espaço Sonhus nos dias 24 e 25 com tatuadorxs locais. Mura Muro (@muro.tattoo), Alessandra Favoritto (@alessandrafavoritto) e Cauã Aiuê (@caua.tattoo).

Cada umx aborda temáticas e estilos diferentes em suas tatuagens. O que traz mais diversidade na hora de escolher seu Flash no dia do evento. Conheça abaixo um pouco sobre essas pessoas incríveis.

Mura tatua há 5 anos e faz parte do DIGO 2019. Foto: divulgação

Mura Muro – Tatua há 5 anos, e durante esse tempo sentiu a necessidade de trazer visibilidade aos corpos dissidentes no seu trabalho, podendo encontrar em suas artes muitas representações de corpos diversificados. Magros, gordos, corpos negros e brancos. Híbridos com plantas ou animais, brincando com o imaginário e trazendo outras possibilidades para o corpo. Tem uma estética voltada para o sketch Tattoo, onde os rabiscos e traços mais finos marcam presença no seu trabalho.

Alessandra é tatuadora há três anos e participa do festival. Foto: divulgação

Alessandra Favoritto – Tatuadora há três anos, amante de artes desde menina. Trabalha em linhas de estilos diversificadas, buscando sempre chegar a produtos autorais e exclusivos. Já atuou e ainda continua atuando em diversas áreas da Body Art, tais como Freak Show, Body Piercing e Suspensão Corporal. Explora temas como a sexualidade, a morte, e o surreal em suas telas, não só suporte do papel, mas principalmente no suporte-pele.

Cauã é tatuador há três anos e participa do festival. Foto: divulgação

Cauã Aiuê – Tatuador desde 2016, trabalhando com os estilos: blackwork, preto e cinza, realismo e fine line. Trazendo influências da ilustração científica e surrealismo, sempre buscando aprimorar sua produção autoral e exclusividade nas tatuagens.

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