Fernando Lopes com uma série de atividades dentro do “Novembro no Palladium: Gênero – Visibilidades e Invisibilidades” no SESC Palladium

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Foto: Daniel Guerra / Divulgação

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Entre os dias 01 e 04, o artista da dança Fernando Lopes estará realizando três ações dentro da programação do “Novembro no Palladium: Gênero – Visibilidades e Invisibilidades”. Dentre as atividades, Fernando realizará uma oficina de dois dias intitulada “Improvisação em Dança enquanto estratégia criativa”, além do solo “A Flor da Pele” e da intervenção urbana “Arraste”.

Na oficina, Fernando tratará da improvisação em dança enquanto estratégia criativa, entendendo a improvisação como uma articuladora crítica de idéias e ações, além de auxiliar em processos de construção de subjetividades, tendo como público alvo artistas e pessoas com ou sem formação em dança, entendendo a improvisação em dança como uma estratégia para processos criativos, que podem resultar em mostras e resultados em diversas linguagens artísticas.

No solo “A Flor da Pele”, a ser apresentado 03/11 , resultado de um processo criativo de mesmo nome com resultados em dança, performance, vídeo e fotografia, Fernando constrói uma narrativa no corpo tendo como base a personagem Ofélia de Shakespeare quando enlouquece, tentando construir uma subjetividade de planta/flor num trabalho que mescla dança contemporânea e body art na construção do solo em questão

Na Intervenção urbana “Arraste”, ação derivada do processo criativo de “A Flor da Pele” e da intervenção urbana “Gráfico Planificado da Violência”, Fernando trata de pensar a metáfora “Que violência arrastamos ao pormos os pés na rua?”. O trabalho surge a partir da sensação de iminente violência presente em grandes centros e zonas de conflito, e também das violências que arrastamos desde o momento de nosso nascimento, herdadas de nossos descendentes, sejam estas violências sofridas ou infringidas no contexto histórico/social. Nesta intervenção, através da técnica de pulling, Fernando arrastará pelas instalações do SESC Palladium e das ruas entorno, através de dois ganchos implantados nas costas, uma coroa de flores e relatórios construídos pela “Comissão da Verdade”, documentando vítimas e processos de quebra de direitos essenciais ocorridos durante o período da ditadura. Um documento que revela hoje um déjà-vu em ações repressoras movidas pelo estado e mídia em geral.

A oficina a ser ministrada é gratuita e ocorre nos dias 01 e 02, das 19h às 22h.
A apresentação do solo “A Flor da pele” ocorre no grande teatro do SESC Palladium no dia 03, às 20h, com ingressos nos valores de 10 reais (inteira), 5 reais (meia) e 4 reais (comerciários)

A intervenção “Arraste” ocorre no prédio do SESC Palladium e ruas entorno do mesmo, a partir das 17 horas e como percurso e duração indeterminados.

SESC Palladium
Av. Augusto de Lima, 420 – Centro, Belo Horizonte – MG

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