Marcos Tsunami (18 de Janeiro de 1982-03 de Dezembro de 2018), natural de Porto Ferreira, tinha 36 anos de idade e era um tatuador popular em sua cidade, trabalhava em um estúdio na rua Sete de Setembro, na frente da Câmara Municipal de São Carlos, interior de São Paulo. Também atuava no campo da educação de profissionais da tatuagem através de workshops e participava ativamente de festivais e convenções de tatuagem.

Na noite do 03 de Dezembro, segunda-feira, o tatuador Marcos Tsunami  foi assassinado após uma briga de trânsito na região do Terminal Rodoviário de São Carlos, como informou o Portal São Carlos Agora.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos. No dia 05 de Dezembro a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias do empresário Fernando Ganci, de 40 ano, acusado do crime. O mesmo já tinha passagem anterior por lesão corporal. No momento, o mesmo é considerado um foragido da Justiça. 

A tragédia soma com a discussão sobre a revogação do estatuto do desarmamento, tema que estará em grande evidência nos próximos anos após os resultados das eleições presidenciais de 2018. Precisamos olhar para essa questão com mais cautela e sensatez. Entender com clareza o que temos hoje e o que podemos ter com a revogação do estatuto do desarmamento. 

Especificamente sobre esse assunto, o delegado Gilberto de Aquino da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) disse ao Portal São Carlos Agora:

“Por isso eu digo: quem tem que andar armado é a polícia, não a sociedade, porque a sociedade não tem qualificação. A polícia faz os cursos, a polícia se prepara. A sociedade tem alguns que se preparam sim. Quem se prepara? Quem tem dinheiro. Esses que tem dinheiro vão lá, fazem curso de treinamento de tiro e tal. Essa é uma elite mais qualificada, mas mesmo assim ela não tem o direito de andar armada.”

Deixamos aqui as nossas condolências para familiares, amigas e amigos de Marcos Tsunami. Uma grande tragédia que tira a vida de um de nós.